Hoje, olhando o céu acinzentado e ouvindo o barulho da chuva, fechei os olhos para sentir o que vinha de dentro.
Pus-me a pensar no quanto custamos a silenciar, mesmo quando nossos lábios nada pronunciam.
Ousei, então, desejar
Que o silêncio seja abrigo
Para nossas emoções e
Sentimentos mais recônditos.
Que nossos medos
Não gritem mais alto
Que nossa coragem de prosseguir.
Que nossa esperança
Não diminua
Mesmo diante do caos
que o mundo insiste em mostrar.
Que nossos olhos
Continuem fitando os detalhes
Para que nosso coração se alegre com a simplicidade.
Que nós não nos percamos
Nos barulhos (dentro e fora)
Para que ouvir a chuva ainda seja um momento de nostalgia e reencontro
Com quem fomos
Com quem somos
Com quem queremos de ser.
Autoria: Ediane Schettini
Biografia – Ediane Schettini: Nascida na cidade de Malhada de Pedras, no sertão baiano. Professora de Língua Portuguesa, mestra em Estudos de Linguagens, pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Libras, pela Faculdade Dom Pedro II. Casada com Diego Schettini. Mãe de Elza e de Bernardo. É apaixonada pelas palavras e por suas múltiplas significações. Escrever, para ela, é descortinar a alma. É devolver ao mundo um pouco do que ele a oferece e que transborda em seu ser. Instagram:@edianeschettini.
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