Peguei-me pensando que, quando alguém a quem muito amamos parte desta vida, a realização dos sonhos parece carecer de aplausos (embora eles não sejam indispensáveis).É como se faltasse alguém te dizendo: “Que orgulho de você!”.
Tive essa sensação, há alguns dias, e forcei-me a silenciar a mente e o coração para sentir o que isso significava. Na verdade, a saudade e a vontade de um abraço nos faz esquecer que a morte do corpo é só uma travessia para uma vida plena!
Acalmei todo o turbilhão que revirava minhas emoções e senti, no fundo da alma, que quem amamos vive eternizado em nosso coração!
Senti que estás acompanhando tudo que se passa aqui! Deitei-me para dormir e sonhei. Havia uma escada alta e fina que levava-me a outro lugar. Era necessário atravessá-la para chegar onde precisava. No entanto, tive medo! Agarrei-me a um caibro e fiquei ali, parada! Tu, dissestes: “Solte e ande! Só ande! Você não vai cair!” Entendi que não apenas tenho teus aplausos vindos do céu, mas tuas mãos segurando as minhas para continuar trilhando os caminhos que conduzem-me aos meus sonhos reais!
Por isso, não hesito em afirmar: quem amamos permanece!
Autoria: Ediane Schettini - Nascida na cidade de Malhada de Pedras, no sertão baiano. Professora de Língua Portuguesa, mestra em Estudos de Linguagens, pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Libras, pela Faculdade Dom Pedro II. Casada com Diego Schettini. Mãe de Elza e de Bernardo. É apaixonada pelas palavras e por suas múltiplas significações. Escrever, para ela, é descortinar a alma. É devolver ao mundo um pouco do que ele a oferece e que transborda em seu ser. Instagram:@edianeschettini.
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