O prédio, construído em estilo eclético foi concluído em 1916, por ordem do então governador José Joaquim Seabra com o objetivo de expandir o ensino primário no município. Funcionou inicialmente com o nome de Escola Fundamental J. J. Seabra.
Em 1925 o governo do estadual decidiu levar as chamadas Escolas Normais para o interior do estado e em 1927 a Escola Fundamental J. J. Seabra foi transformada na Escola Normal de Feira de Santana. Em 1935 passou a chamar-se Escola Normal Rural, como reflexo da Semana Ruralista realizada naquele ano. Tinha como principal objetivo a integração entre as esferas urbana e rural, de modo que a escola contribuísse diretamente com a valorização e profissionalização do trabalho do campo.
Em 1943, no contexto da 2ª Guerra Mundial, a escola foi transferida para os salões da prefeitura e o prédio passou a abrigar o alojamento do 18º Batalhão de Infantaria da 6ª Região Militar, que havia sido instalado na cidade para treinar recrutas para o conflito.
Com o final da guerra, o prédio voltou a sediar a Escola Normal e ganhou o Ginásio Estadual de Feira de Santana, uma vez que a instituição passou a contar também com o curso ginasial. Esta ampliação de suas atividades tornou as instalações físicas da antiga escola insuficientes para o crescente do número de alunos, o que fez com que um novo prédio fosse construído para abrigar a instituição de ensino. Esse prédio foi concluído em 1956 e foi posteriormente denominado Instituto de Educação Gastão Guimarães (IEGG), para onde foram transferidos o ginásio e a escola normal.
Com a transferência de suas atividades para o IEGG, a antiga escola entrou em uma fase de progressiva desocupação.
Em 1968 foi criada a Faculdade de Educação deu início às suas atividades letivas no prédio, abrigando a primeira turma de graduandos do curso de Letras e, a partir de 1970, também dos cursos de Ciências e Estudos Sociais.
Em 1971 foi adquirido um terreno para construção de um campus universitário e em 1973 a Faculdade de Educação transferiu suas atividades para o novo campus.
Com a transferência das atividades acadêmicas para o campus, o prédio da antiga Escola Normal voltou a ficar desocupado, porém por volta de 1978 já abrigava as atividades do Seminário de Música de Feira de Santana.
O Seminário de Música de Feira de Santana permaneceu no prédio até 1994, quando sua estrutura física, já bastante debilitada, exigiu a retirada das atividades do Seminário de Música para realização de reformas.
Foi nesse momento que a Universidade Estadual de Feira de Santana (URFS) decidiu pela criação do Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), destinado a ocupar toda a área da antiga e do próprio prédio da Escola Normal. O prédio foi adaptado para receber o Museu Regional de Feira de Santana, uma entidade independente nascida em 1967, que foi incorporada à UEFS e rebatizado como Museu Regional de Arte (MRA). O prédio abriga o Museu Regional de Arte passou desde 1995.

Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?view=detalhes&id=429091

O Projeto Minha Cidade tem História e Memória (PMCHM) busca valorizar a história e a cultura  de Feira de Santana, Bahia, é coordenado pela Academia de Letras e Artes de Feira de Santana e pelo Jornal Maria Quitéria, e busca contribuir na  preservação do patrimônio da cidade, conhecer as especificidades do nosso município, sua origem bem como perceber as mudanças ocorridas através dos tempos, respeitar a beleza de nosso município, pois é nele que vivemos, nos tornamos cidadãos e muitas das vezes, passamos toda a nossa experiência de vida aqui.

Visa ainda resgatar o valor histórico de instituições e locais da Princesa do Sertão, contextualizar a sociedade no espaço-tempo, favorecendo o interesse e gerando cidadãos capazes de atuarem em prol do desenvolvimento local em seus aspectos econômicos, sociais e políticos.