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Cultura Academia na Escola

Direção e Professoras da Escola Municipal João Marinho Falcão concedem entrevista, após realização do Projeto Academia Vai à Escola

A literatura na escola proporciona benefícios significativos para o desenvolvimento, crescimento intelectual, emocional e social dos alunos.

18/09/2024 16h26 Atualizada há 4 semanas
Por: Redação
Direção, professoras da escola e membros da Academia Metropolitana de Letras e Artes - Foto: Reprodução
Direção, professoras da escola e membros da Academia Metropolitana de Letras e Artes - Foto: Reprodução

 

PERGUNTAS – Profª Luciana Almeida Ferreira - Vice diretora da Escola Municipal João Marinho Falcão

Jornal Maria Quitéria – Como vice diretora da escola, qual a sua opinião sobre a importância da Literatura na vida dos estudantes?

Profª Luciana Almeida Ferreira  - Eu acredito que a literatura é a porta do aprendizado para os estudantes, eles estão envolvidos no mundo do letramento de maneira simples e bastante expressiva, nós docentes precisamos ter um olhar sensível para percebermos o que os discentes trazem em sua bagagem para que sejam ressignificados e assim despertados para novas janelas do aprendizado. A caminhada no processo da leitura, quando acontece de forma prazerosa, o estudante engaja- se tornando - os leitores e muitos se destacam como escritores devido a motivação do mundo literário. A literatura na escola proporciona benefícios significativos para o desenvolvimento, crescimento intelectual, emocional e social dos alunos.

Jornal Maria Quitéria – O que achou da realização do Projeto Academia vai à Escola realizado no dia 13 de agosto de 2024, com a presença dos acadêmicos Maroel Bispo, Geovânia de Jesus e Cláudia Gomes?

Profª Luciana Almeida Ferreira  - O Projeto Academia vai à escola, trouxe para nossa instituição um renovo para os estudantes, pois os mesmos tiveram a oportunidade de deleitar –se em poemas construídos pelos membros da Academia Metropolitana de Letras e Artes, que vieram trazer brilho e magnitude da literatura, demonstrando tamanha riqueza e assim despertando em nossos alunos a vontade de buscar a leitura e a escrita como motivação para maior alcance no aprendizado. Foi o momento de fortalecer o vínculo entre a comunidade escolar e a Academia, enfatizando a relevância da literatura e da cultura locais, criando um sentimento de pertencimento e orgulho cultural e, ao mesmo tempo, reforçando o papel da escola como um espaço de valorização do conhecimento.

 

Jornal Maria Quitéria – Deixe aqui suas considerações finais.

Profª Luciana Almeida Ferreira - Aqui registro a satisfação e quero dizer que para nós foi uma honra termos os representantes da Academia na nossa escola, trazendo experiências e mostrando para os alunos o quanto é possível aprender através da leitura. No dia seguinte, após a apresentação do projeto, nossos alunos e professores estavam vivenciando algumas leituras em sala e comentando o quanto foi gratificante a troca de experiência dos membros, apresentando o quanto cada um de nós é capaz. Momentos como esse promovem o diálogo entre gerações e valorizam a educação, pois a interação direta com escritores e alunos desperta novas perspectivas e todos saíram dessa experiência mais motivados e inspirados.

PERGUNTAS – Profª Geovania de Jesus – Professora na Escola Municipal João Marinho Falcão

Jornal Maria Quitéria – Como membro imortal da Academia Metropolitana de Letras e Artes de Feira de Santana, você tem contribuído no fomento da Literatura e da Cultura em Feira de Santana e região. Fale um pouco de seus livros e de seus projetos.

Profª Geovania de Jesus - Tenho 5 livros publicados  para as infâncias, que é um universo encantador onde me divirto escrevendo e acredito que o público não só se diverte, mas também se educa, inspira e ajuda a formar o caráter. Minhas narrativas estão sempre falando e retratando aspectos da cidade de Feira de Santana, que  é uma forma valiosa de contribuir para a preservação e disseminação da cultura e identidade local, ao destacar histórias, personagens, paisagens ou eventos, despertando o interesse dos leitores, além de inspirar a valorizar e conhecimento da própria cidade, criando um senso de pertencimento e orgulho.

Em As aventuras de Beto e seus amigos, conta a história de amiguinhos que se conheceram no parque da cidade e construíram amizades longe das “telinhas”. Beto é o protagonista e compartilha uma mensagem de amor, respeito, empatia e muitas experiências vivenciadas com a família.

A obra Princesa do Sertão,  traz de maneira poética, a história de Feira de Santana, cidade do interior da Bahia, que é apelidada de Princesa do Sertão. A autora fala de pontos da cidade e aspectos históricos ligados à sua formação, fazendo ecoar a memória de sua constituição e crescimento até se tornar a maior cidade do interior da Bahia.

Na publicação do livro Infância, apresento o brincar heurístico. A infância é uma etapa da construção social, dentro de cada época e está relacionada aos campos emocional, cognitivo, afetivo e psicomotor. É um processo de evolução constante, momento de preparação para a idade futura, permeado por várias sensações traduzidas pelas brincadeiras populares e muito mais! A Educação ambiental precisar ser discutida desde a tenra idade, com esse intuito surgiu O Pingo D’ água, mostrando gotinhas, que não aguentavam mais ver tanta sujeira e organizaram uma reunião para discutirem sobre os problemas encontrados na poluição, por falta da conscientização da população e do dever preservar os mananciais.Os personagens são representados pelas nascentes da cidade de Feira de Santana — BA e mostram que a introdução de materiais químicos, físicos e biológicos estragam a qualidade da água, e afetam o organismo dos seres vivos.

Este ano foi colocado a disposição dos leitores o livro Uma amizade além do oceano, narra a trajetória de Aisha e sua família, que deixaram Angola e fugiram da guerra civil em direção ao Brasil. A jovem passou a viver com familiares na cidade de Feira de Santana, na comunidade de São João do Cazumbá. Ela sonhou em construir um espaço comunitário para a leitura e conseguiu colocar isso em prática com a ajuda dos amigos inseparáveis: sapo-cururu, gato-do-mato e o belo pássaro asa - branca. A biblioteca tornou-se realidade graças à colaboração do 2º batalhão do corpo de bombeiros, que, juntos, assumiram a missão de salvar vidas com livros. A ideia surgiu como uma corrente de água, mostrando que a leitura cura!

Nos meu projeto contribuir para pratica de bibliotecas vivas na nossa cidade, concursos literários e fortalecer a campanha “Doe um livro, plante uma semente”, para que eu possa levar brinquedos literários pelo sertão baiano e comunidades poucos assistidas em Feira de Santana e que os alunos encontrem em cada palavra pontes para o conhecimento.

 

Jornal Maria Quitéria – Você acredita que o Projeto Academia Vai à Escola tem realmente colaborado na vida dos estudantes? Se sim, de que forma?

Profª Geovania de Jesus - Sem dúvidas tem colaborado para o desenvolvimento do pensamento crítico, fortalecendo as habilidades de argumentação. A presença da AMLA nas escolas ajuda a reforça a importância da leitura e da escrita na vida dos alunos, isso favorece a uma conexão emocional. Conhecer um autor pessoalmente inspira e motiva os alunos e torna o processo da escrita mais atingível e alcançável. Esse projeto conecta escolas ao mundo literário e cultural, ampliando horizontes e permitindo ver a literatura por várias vertentes. Quando os estudantes veem que seus trabalhos podem ser reconhecidos e valorizados, isso reforça sua autoestima, a interação com autores pode ratifica- los como jovens escritores e leitores, incentivando – os a seguir suas próprias jornadas literárias

Jornal Maria Quitéria – Qual foi a sensação de realizar, junto com Cláudia Gomes e Maroel Bispo,  o Projeto Academia vai à Escola, no colégio onde você leciona?

Profª Geovania de Jesus  - Foi uma experiência enriquecedora e gratificante para a criação de memórias significativas, que despertou inúmeras sensações e orgulho em poder proporcionar  a instituição escolar, um momento recheado de sensibilidade literária. Tive a oportunidade de semear um pouco da minha escrita ao lado dos membros acadêmicos da AMLA presentes no dia. Gratidão por termos plantado sementes de conhecimento, criatividade e amor pela leitura nos alunos. É realmente gratificante, ajudar a formar futuros leitores, escritores e pensadores críticos, o que é uma construção para o desenvolvimento educacional e pessoal deles.

  

Jornal Maria Quitéria – Deixe aqui suas considerações finais.

Profª Geovania de Jesus - Agradeço a AMLA pelo lindo projeto realizado nas instituições, valorizando a cultura local, fomentando à leitura. Que o objetivo proposto pela Academia Metropolitana de Letras e Artes nas escolas, encontre novos horizontes e continue a inspirar muitos leitores.

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