A fugacidade da vida apresenta-se, às vezes, como um tapa na nossa cara, que nos tira do nosso estado letárgico. Tudo, absolutamente tudo, passa. Em dados momentos, é libertador chegar a essa constatação. Em outros, é imensamente doloroso. Afinal, passam as dores, passam os sofrimentos, mas passam, também, os momentos de alegria, de família reunida à mesa, de boas gargalhadas com amigos que, ao longo dos anos, deixamos de ver.
Passa a vida!
E nós, sem nos darmos conta disso, vamos passando também.
Quem não tem na memória um amor que se foi?! Quem não tem alguém a quem quer bem e há tempos não pode apreciar sua companhia?!
Dizem que o tempo cura feridas, mas é também ele quem contribui para que elas surjam. Afinal, graças ao tempo que passa, tudo passa!
Fico aqui a “pensar com os meus botões”: o que vale mesmo nessa vida fugaz são os sorrisos que damos ou provocamos no outro, os amores e afetos que cultivamos, as memórias que construímos, o bem que fazemos.
Só temos o agora (por mais clichê que seja essa afirmação)! Portanto, que passemos deixando um rastro de bem querença por essa estrada longa (ou não?) da vida!
Autoria: Ediane Schettini
Biografia – Ediane Schettini: Nascida na cidade de Malhada de Pedras, no sertão baiano. Professora de Língua Portuguesa, mestra em Estudos de Linguagens, pela Universidade do Estado da Bahia. Especialista em Libras, pela Faculdade Dom Pedro II. Casada com Diego Schettini. Mãe de Elza e de Bernardo. É apaixonada pelas palavras e por suas múltiplas significações. Escrever, para ela, é descortinar a alma. É devolver ao mundo um pouco do que ele a oferece e que transborda em seu ser. Instagram:@edianeschettini
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